Serão investidos 6 milhões de reais em bolsas no exterior para mulheres negras, quilombolas, indígenas e ciganas. Edital é realizado pelo MIR, CNPq, Ministério das Mulheres e Ministério dos Povos Indígenas.
stão abertas as inscrições para edital do Atlânticas – Programa Beatriz Nascimento de Mulheres na Ciência. Esta é uma das iniciativas construídas pelo Ministério da Igualdade Racial (MIR) em parceria com Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério das Mulheres (MM) e Ministério dos Povos Indígenas (MPI) que visa aumentar a presença e permanência de mulheres negras, quilombolas, indígenas e ciganas na ciência brasileira.
A iniciativa prevê o investimento de R$ 6 milhões para a concessão de bolsas de doutorado-sanduíche e pós-doutorado no exterior, e as inscrições poderão ser feitas até 31 de janeiro de 2024, por meio formulário de propostas disponível na Plataforma Integrada Carlos Chagas. Inscreva-se aqui.
A secretária de Políticas de Ações Afirmativas, Combate e Superação do Racismo, Márcia Lima, destaca o comprometimento do MIR na redução das desigualdades enfrentadas por essas pesquisadoras no universo acadêmico. “A gente tem uma atuação muito específica, não apenas no sentido de pensar o acesso dessa população a bolsas e recursos, mas a gente aposta na importância que tem a diversidade para produção de conhecimento mais diverso”, afirma.
Para realização da inscrição, as candidatas devem ter como pré-requisitos estar formalmente matriculada em curso de doutorado no Brasil reconhecido pela CAPES; ter conhecimento do idioma utilizado na instituição de destino; ter anuência do coordenador do curso de pós-graduação e dos orientadores no País e no exterior; ser brasileira ou estrangeira com visto permanente no Brasil e autodeclarar-se mulher negra (preta ou parda), indígena, quilombola ou cigana.
Para o orientador da instituição de destino das candidatas ao doutorado-sanduíche são pré-requisitos ser pesquisador com produção acadêmica consolidada e relevante para desenvolvimento complementar da tese de doutorado.
Para concorrer às bolsas de pós-doutorado no exterior é necessário possuir título de doutora quando da implementação da bolsa; dedicar-se integralmente às atividades programadas na instituição de destino; para ex-bolsista de doutorado no exterior de agência nacional, observar o tempo mínimo de permanência no Brasil exigido pela agência; cumprir interstício mínimo de 3 anos entre dois Pós-Doutorados no Exterior, com bolsa e autodeclarar-se mulher negra (preta ou parda), indígena, quilombola ou cigana.
Serão disponibilizadas entre 40 e 50 bolsas com valores padronizados e atualizados pelo CNPq. As inscritas podem escolher o país em que pretendem realizar o doutorado ou pós-doutorado, a depender dos vínculos institucionais que as universidades e orientadores possuem.
Fonte: https: www.gov.br