Pasta de dente precisa mesmo ser vendida em caixa? Os islandeses decidiram que não!

Pense bem. Qual é a primeira coisa que você faz depois de abrir a embalagem de uma pasta de dente nova? Jogar a caixa no lixo, certo? Assim como você, milhões de pessoas no mundo todo fazem a mesma coisa. Só nos Estados Unidos, estima-se que 900 milhões dessas embalagens sejam descartadas por ano. Imagine só, o número global então…

E aí, surge a segunda pergunta. É preciso mesmo que a pasta de dente venha dentro de uma caixa, já que o produto tem uma embalagem própria de plástico? A resposta é não!

Vale lembrar que alguns modelos delas são vendidos em tubos que ficam em pé e fora da caixa. A caixa de papel tem uma função estética, que foi mantida pelo marketing das grandes multinacionais ao longo das últimas décadas e jamais repensada. Apesar de papel/cartolina ser reciclável, não há razão para continuar desperdiçando água e energia para a sua produção. Além disso, a fabricação da embalagem extra adiciona custo desnecessário para as empresas e para os consumidores.

Pois na Islândia, 90% dos tubos de pasta de dente são vendidos sem caixa. O mais engraçado é que são feitos pelas mesmas empresas que comercializam seus produtos em outros países.

E por que lá é diferente? Porque governo e população decidiram que era hora de mudança. De evitar o desperdício e de ter um consumo mais consciente.

Quem trouxe o assunto à tona recentemente foi o chileno, Alan Rodrich, que roda o mundo produzindo vídeos e os publicando na internet. Ele também é o criador de um abaixo-assinado no site Change.org, que tem o objetivo de pressionar as grandes companhias a deixar de usar caixas na venda das pastas de dente.

Clique aqui para ver o vídeo de Alan Rodrich.

Mais (boas) novidades na Islândia

E a partir do ano que vem, não serão só as caixas de pasta de dente que sumirão das prateleiras da Islândia. Entrará em vigor uma nova lei que proíbe o uso e a venda dos chamados plástico de uso único, ou seja, utilizados uma vez só e depois descartados.

A partir de 1o de janeiro de 2020, serão banidos talheres, pratos e copos descartáveis, além de cosméticos produzidos com micropartículas plásticas, canudos e sacolas desse mesmo material. Estas últimas deixarão de ser comercializadas e distribuídas um ano mais tarde, em 2021.

O governo quer estimular a população a ter o hábito de utilizar sacolas reutilizáveis e os comerciantes de vender produtos em quilo, assim os consumidores também poderão levar suas próprias embalagens às lojas – exatamente como era feito no passado.

Outra medida a ser adotada é junto a prefeituras e estados para melhorar a coleta de materiais recicláveis e ainda, promover incentivos fiscais para aqueles que cumprirem a nova legislação

*Com informações da Iceland Magazine

Fonte: Conexão Planeta

ABES-ES

A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES é uma associação com fins não econômicos, fundada em 1966, que reúne no seu corpo associativo cerca de 10.000 profissionais do setor, e tem como objetivos o desenvolvimento e o aperfeiçoamento das atividades relacionadas com a Engenharia Sanitária e Ambiental, na busca da melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida da sociedade brasileira.
José Farias, 98/505
Santa Luíza - Vitória/ES
29045-430
Atendimento das 13h30 às 17h30
+55 (27) 998566592
Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, seção ES.CNPJ 33 945 015 0017 – 49

Vitória – ES

Contato exclusivo para notas fiscais, documentações, cadastros e trâmites financeiros:
comercial@abes-es.org.br