O Governo do Estado, por meio da Companhia Espírito-Santense de Saneamento (Cesan), assinou a ordem de início de serviço para obras se esgotamento sanitário no município de Pancas, Noroeste do Espírito Santo, nesta sexta-feira (21).
“Estamos em um ato muito importante. Um momento que celebra uma obra que já está em curso. Atualmente, o município de Pancas não tem saneamento e, com esta obra, o índice de coleta e tratamento de esgoto passará a ser de 95%. Vamos fazer saúde preventiva na veia. A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que a cada R$ 1 investido, economizamos R$ 4 em saúde. Estamos investindo, na totalidade, R$ 11 milhões. Investimento expressivo que tem priorizado contratação de mão de obra local”, destacou o governador Paulo Hartung.
Segundo o presidente da Cesan, Pablo Andreão, os investimentos da Companhia na Região Norte e Noroeste nos últimos anos vão beneficiar 104 mil pessoas, somando R$ 84 milhões em obras de esgotamento em Nova Venécia, Pinheiros, Mantenópolis, Mucurici e Pedro Canário. “Onde está acontecendo isso no resto país? Isso é resultado da diretriz do Governo, que cuida das contas e das pessoas. Uma administração que consegue investir e manter o equilíbrio financeiro do Estado”, afirmou.
O prefeito de Pancas, Sidiclei Giles de Andrade, destacou a contratação da mão de obra local para trabalhar na implantação do sistema. “Faço um elogio ao capricho com que a obra está sendo feita e, nesse momento de crise, a Cesan, por meio da empreiteira, está valorizando os trabalhadores da cidade”, comemorou.
Em Pancas, o investimento é de R$ 11,4 milhões para universalizar a coleta e o tratamento de esgoto sanitário, levando saneamento para mais de oito mil pessoas. Na primeira etapa de obra foram investidos R$ 4,6 milhões e, nessa segunda, mais R$ 6,8 milhões.
O Rio Panquinhas, que compõe a Bacia do Doce e fornece água para os moradores, vai ser mais preservado com as obras de esgotamento sanitário na cidade. Com a implantação do sistema, 3,6 milhões de litros de esgoto pormês deixarão de ir sem tratamento para o rio e a disponibilidade de rede de coleta e tratamento vai alcançar 95% da população.
Serão implantados cerca de oito quilômetros de redes coletoras e emissários de esgoto, além de 656 ligações prediais e quatro estações elevatórias e uma estação de tratamento de esgoto. O esgoto deixará de ser lançado na natureza, contribuindo com a saúde preventiva da população e a preservação do meio ambiente e dos recursos hídricos.
O evento contou com a presença dos diretores de Operação e Administrativo e Comercial, Sandra Sily e José Eduardo Pereira, respectivamente, além de autoridades, representantes do Governo de Estado, do município e lideranças locais.