Iema investiga mortandade de peixes na foz do Rio Jucu, em Vila Velha

Grande quantidade de peixes mortos chamou a atenção de populares na região

Um local conhecido pelas belas paisagens naturais de encontro entre rio e mar virou um cenário de tristeza e desolação. Uma grande quantidade de peixes mortos chamou a atenção de populares na foz do Rio Jucu, em Vila Velha, nesta terça-feira (25). Ainda não é possível determinar quais foram as causas, mas o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) e a Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), enviaram analistas ao local para investigar a mortandade de peixes.

Moradores e pescadores da região acreditam que a causa seja a falta de oxigênio, provocada pelo baixo nível de água. Por conta da seca no Estado, o Rio Jucu não consegue desaguar no mar, impossibilitando que a água seja renovada. Jorge Antonio Pardim mora há 20 anos na região e conta que esta é a segunda vez que se depara com essa situação.

“Essa não é a primeira vez que isso acontece, inclusive se você olhar a boca da barra fechou, o peixe não tem pra onde sair pro mar, então junta essa água preta aqui, fica sem oxigênio e acontece isso aí. Aí tem muita poluição”, declarou à Rádio CBN Vitória.

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Moradores da região, e de outras localidades da Grande Vitória, ficaram surpresos com a mortandade de peixes na foz do Rio Jucu – Crédito: Adoryan Boechat

Apesar da suspeita referente à poluição, muita gente acredita que a única causa é a falta de oxigênio e aproveitou a situação para levar alguns quilos de peixes pra casa. Foi o caso do pedreiro e eletricista Marciel Rangel dos Santos. “Peguei tainha, robalo, carapeba, bagre e caramuru. É falta de oxigênio na água”, contou.

O ajudante de pedreiro Caio Pereira chegou a levar mais de 20 quilos de peixes pra casa. Ele diz que tudo o que pegou é para o consumo da família dele e que acredita ser preciso uma forte chuva para evitar que o problema se repita. Mas mesmo quem não crê na contaminação, acredita em um cenário assim posteriormente. O pescador Carlos Morais, por exemplo, acredita que em pouco tempo toda a área estará contaminada.

Iema investiga mortandade de peixes na foz do Rio Jucu, em Vila Velha

Um local conhecido pelas belas paisagens naturais de encontro entre rio e mar virou um cenário de tristeza e desolação. Uma grande quantidade de peixes mortos chamou a atenção de populares na foz do Rio Jucu, em Vila Velha, nesta terça-feira (25). Ainda não é possível determinar quais foram as causas, mas o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) e a Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), enviaram analistas ao local para investigar a mortandade de peixes.

Moradores e pescadores da região acreditam que a causa seja a falta de oxigênio, provocada pelo baixo nível de água. Por conta da seca no Estado, o Rio Jucu não consegue desaguar no mar, impossibilitando que a água seja renovada. Jorge Antonio Pardim mora há 20 anos na região e conta que esta é a segunda vez que se depara com essa situação.

“Essa não é a primeira vez que isso acontece, inclusive se você olhar a boca da barra fechou, o peixe não tem pra onde sair pro mar, então junta essa água preta aqui, fica sem oxigênio e acontece isso aí. Aí tem muita poluição”, declarou à Rádio CBN Vitória.

Apesar da suspeita referente à poluição, muita gente acredita que a única causa é a falta de oxigênio e aproveitou a situação para levar alguns quilos de peixes pra casa. Foi o caso do pedreiro e eletricista Marciel Rangel dos Santos. “Peguei tainha, robalo, carapeba, bagre e caramuru. É falta de oxigênio na água”, contou.

 

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Crédito: Adoryan Boechat

O ajudante de pedreiro Caio Pereira chegou a levar mais de 20 quilos de peixes pra casa. Ele diz que tudo o que pegou é para o consumo da família dele e que acredita ser preciso uma forte chuva para evitar que o problema se repita. Mas mesmo quem não crê na contaminação, acredita em um cenário assim posteriormente. O pescador Carlos Morais, por exemplo, acredita que em pouco tempo toda a área estará contaminada.

“No máximo em 48 horas isso aqui já está contaminado. Desse jeito que tá acontecendo aqui vai continuar assim e vai só destruir a natureza que a gente tem aqui, que já é pouca. Vai Destruir tudo”, disse. O Iema fez a medição de PH, condutividade, turbidez e oxigênio da água e vai emitir uma nota técnica nesta quarta feira (26) com os resultados da análise.

Fonte: CBN Vitória – www.gazetaonline.com.br

 

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