Planta fabril imensa deverá ter capacidade máxima em 2020
A companhia estadunidense de automóveis Tesla afirma que sua missão é traduzir o mundo para o transporte sustentável. Para atingir essa meta, a empresa produz um grande volume de carros elétricos, o que pode começar a alterar o modelo da indústria automobilística convencional. Mas para que os cerca de 500 mil carros que serão produzidos anualmente pela Tesla ao final da atual década possam ir para as ruas, uma imensa quantidade baterias de lítio precisa ser fabricada.
Em 2014, a companhia presidida por Elon Musk inciou a construção de uma planta fabril para baterias de íon-lítio, a Gigafactory, no estado de Nevada, nos Estados Unidos. Espera-se que as primeiras baterias sejam produzidas em 2017, mas a capacidade total será atingida apenas 2020, quando a planta poderá fabricar mais baterias de íon-lítio do que o montante total feito globalmente em todo o ano de 2013.
Em cooperação com outras empresas, a Gigafactory vai produzir baterias a um custo reduzido, devido a economias de escala, inovação na manufatura de materiais, redução de gastos e ao simples fato de que, tendo todas as linhas de produção trabalhando sob o mesmo teto, há otimização de muitos processos. Assim, o custo do kilowatt-hora (kWh) deve ser reduzido em 30%. A fábrica terá impressionantes 13,6 km² de área – uma das maiores construções do mundo – o que também tem gerado críticas, já que a área inicialmente prevista era menor. Críticos também dizem que a fábrica pode nascer já tendendo à obsolescência, pois que a tecnologia de produção de baterias está se alterando muito rapidamente.
Toda a energia utilizada na planta fabril será oriunda de fonte renovável, seja solar ou elétrica.