O Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) da Serra vai economizar pelo menos R$161,5 mil por ano. É que a instituição foi a primeira do estado a receber uma usina de energia solar,que vai reduzir em 40% o valor das contas de luz. Isso significa uma economia média de R$442,53 por dia.
O investimento na Usina de Minigeração de Energia Solar Fotovoltaica, que veio por emenda parlamentar, foi de R$490 mil e o projeto é piloto no estado. Foram instalados 425 painéis solares nos telhados de dois prédios da instituição, cerca de 850m².
O diretor do Ifes Serra, José Geraldo Orlandi, disse que o custo de manutenção com o equipamento é baixo.“Os painéis solares duram 25 anos e o custo de manutenção dos equipamentos é baixo, já que eles não são móveis”, aponta.
Em menos de quatro anos a economia na conta de energia já paga o investimento feito nos painéis. José Geraldo detalha, ainda, os objetivos almejados com a instalação da usina: economizar, divulgar e capacitar.
“Vamos reduzir o custeio, economizando na conta de luz; vamos divulgar a importância, o uso e a tecnologia da energia solar com palestras, visitações e cursos; e também usaremos nas aulas, inicialmente em cursos de extensão com especialização técnica. Mas vamos estudar a possibilidade de criar um curso técnico de energias renováveis”, adianta.
Orlandi também detalha o funcionamento do sistema. “As placas captam a energia solar e a transformam em corrente elétrica contínua. Então, essa corrente contínua passa por um inversor, aparelho que a converte em corrente elétrica alternada, de 127/220V, que é essa utilizada nas residências, em comércio”, enumera.
Por fim, ele aponta que durante a semana são usadas conjuntamente a energia gerada pela usina e a da concessionária (EDP Escelsa). Já nos finais de semana, a EDP usa o consumo excedente e depois devolve em forma de crédito”, explica.
O deputado federal responsável pela indicação da emenda e presidente da Frente Parlamentar de Incentivo à Geração de Energias Renováveis, Sérgio Vidigal (PDT-ES), quer expandir a ideia.
“O objetivo é estimular a implantação desses equipamentos nos prédios públicos e contribuir com o meio ambiente. E ainda trazer qualificação de mão de obra nesta área, para estimular mais investimentos e gerar mais empregos”, disse.
Fonte: Clarice Lyra Poltronieri | Tempo Novo